Produtores rurais precisam conhecer mais sobre os biodefensivos

Dados do Ministério da Agricultura apontam que 43% dos produtores rurais ainda não conhecem os biodefensivos. Apenas 39% deles utilizam em alguma área da lavoura. A falta de informação a respeito dos biológicos, que são confundidos muitas vezes com agroquímicos é um dos fatores que contribuiu para o resultado levantado, segundo a  diretora executiva da Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio), Amália Borsari. Ela comenta que os produtos, além de proporcionarem boa produtividade, geram menos risco às pessoas e ao meio ambiente por usarem inimigos naturais das pragas, como fungos e bactérias. Atualmente, seu uso é mais comum em lavouras de soja e cana-de-açúcar.

O novo marco regulatório dos agrotóxicos, aprovado em julho pela Anvisa, atualizou os critérios de avaliação e de classificação toxicológica dos produtos. Entre as mudanças está a ampliação de quatro para cinco as categorias da classificação toxicológica, além da inclusão do item “não classificado”. Por isso, a classificação em função da toxicidade deverá ser determinada e identificada com os respectivos nomes das categorias e cores no rótulo dos produtos:

Categoria 1: Produto Extremamente Tóxico – faixa vermelha;
Categoria 2: Produto Altamente Tóxico – faixa vermelha;
Categoria 3: Produto Moderadamente Tóxico – faixa amarela;
Categoria 4: Produto Pouco Tóxico – faixa azul;
Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo – faixa azul;
Não Classificado – Produto Não Classificado – faixa verde.

Com isso, o Brasil adota os padrões do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), que ajuda para que as regras fiquem harmonizadas com as de países da União Europeia e da Ásia, fortalecendo a comercialização de produtos nacionais no exterior.

Fonte: Canal Rural

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