Febre aftosa, balanço sobre Plano Estratégico na Expointer 2019
Com a presença de representantes de todos os estados brasileiros, o I Fórum Nacional de Febre Aftosa apresentou a atual situação dos cinco blocos que integram o Plano Estratégico 2017-2026. Conforme o Diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Geraldo Moraes, os avanços vem ocorrendo com cautela e segurança. “Este fórum é o momento para avaliar e ajustar o plano”. Segundo ele, o ano de 2019 vem sendo decisivo, uma vez que em 2018 iniciou a troca de governos e alguns pontos tiveram avanços tímidos.
Um dos temas críticos, segundo o diretor do DSA, é a questão dos fundos privados para prevenção e indenização. “Temos estados com situação ideal, como o Rio Grande do Sul, e outros que precisam avançar muito para alcançar o que o Mapa preconiza”, afirma. Por isso, uma consultoria ligada ao Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura foi contratada para encontrar o formato ideal para a criação de um fundo nacional.
O tema deste ano é a participação do setor privado na evolução de status. Pelo Rio Grande do Sul, o representante escolhido para apresentar a situação do estado foi o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber. Ele destacou que o setor produtivo é protagonista do processo. “Quando falamos em sanidade, estamos falando em animais, então a primeira ação é devida por nós do setor produtivo”, afirmou. “Dentro desta linha, usamos nosso espaço no Fórum para mostrar o que vem sendo feito para estimular a participação do produtor no sistema de defesa”.
Ao final da apresentação, o presidente do Fundesa e a chefe do Serviço de Sanidade Animal da Secretaria da Agricultura, Rosane Collares, apresentaram um vídeo animado que tem o objetivo de conscientizar o produtor sobre a importância de notificar suspeitas de enfermidades ao Serviço Veterinário Oficial.
Fonte: Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa)
Foto: Divulgação / Fundesa