Vigilância em Saúde garante segurança alimentar na Expointer

É seguro comer dentro e fora dos portões da Expointer, garantem o chefe do Núcleo de Alimentos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Ayres Chaves Lopes Neto, e o assessor da Vigilância Sanitária de Esteio, Carlos Alberto Spessatto. A Vigilância em Saúde do município, com apoio do Cevs, age o ano inteiro para garantir a segurança alimentar durante a Expointer. “Trabalhamos fortemente em prevenção, para evitar casos de surtos de infecção alimentar na exposição”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde de Esteio, Liege do Santos Jesus.

Os restaurantes permanentes do Parque de Exposições Assis Brasil recebem orientação e fiscalização constante, e os vendedores de alimentos temporários ou ambulantes precisam estar devidamente cadastrados e cumprir as condições exigidas, inclusive os que ficam do lado de fora dos portões. “Temos a capacidade de interditar algum estabelecimento, se for preciso, mas é em última instância”, explica Liege.

Além de vigilância sanitária, o trabalho na Expointer estrutura-se em outros dois eixos: vigilância epidemiológica e vigilância ambiental. A epidemiológica, por meio do controle de doenças de notificação obrigatória e de doenças diarreicas, para acompanhar a existência de algum eventual surto. A ambiental, por meio do controle da qualidade da água de consumo humano e das armadilhas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. “As armadilhas não detectaram nenhum Aedes aqui no parque”, tranquiliza Liege.

Orientação e fiscalização
Para manter a segurança alimentar da Expointer, são realizadas barreiras noturnas dos veículos que abastecem de alimentos e bebidas os restaurantes e barracas. “Entre meia-noite e 6h, verificamos em que condições esses alimentos chegam, qual a procedência, se estão mantidos na temperatura ideal”, explica Spessatto. “Assim, conseguimos evitar que comidas e bebidas de origem duvidosa entrem no parque.” Quem ingressa no local da feira precisa apresentar documentos, como nota fiscal e licença do veículo.

De acordo com Spessatto, apenas na primeira noite de Expointer, cerca de 80 veículos foram fiscalizados. “Não encontramos quase nada de errado nas inspeções, as pessoas estão bastante conscientes da responsabilidade com os alimentos na Expointer”, avalia. “Por enquanto, tivemos poucas intercorrências, e todas já foram facilmente resolvidas”, afirma Liege.

Para orientar e criar a cultura de conscientização necessária para lidar com alimentos, outro trabalho realizado pela Vigilância Sanitária é a realização de palestras para quem trabalha nas cozinhas da Expointer e quem manipula comidas. As equipes também coletam alimentos como erva-mate, temperos, açúcar mascavo e conservas para análises de monitoramento.

“Enviamos amostras desses produtos ao Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul], para descobrir se o produto é exatamente o que está escrito no rótulo”, explica Lopes Neto. “Acontece, por exemplo, de a erva conter açúcar e essa informação não estar explicitamente escrita na embalagem.” Ele salienta que ainda existem riscos, pois dependem de outros fatores, como a manipulação errada dos alimentos. “Mas nosso trabalho é diminuir o risco o máximo possível”, completa.


DENÚNCIAS
Denúncias de suspeita de infecção alimentar ou manipulação inadequada de alimentos dentro do Parque de Exposições Assis Brasil podem ser feitas pelo telefone (51) 3473-5311.


Fonte: Expointer 2019 

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