CNA acompanha debate sobre impactos da febre aftosa na economia mundial

O impacto econômico mundial provocado pela febre aftosa pode chegar a US$ 20 bilhões e o custo para o controle da doença é de US$ 1,7 bilhão, apontam dados apresentados na terça (28), na Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris.

O painel sobre o tema teve a participação de representantes de organismos internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Ocde), Banco Mundial, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Organização Mundial do Comércio (WTO) e OIE.

A coordenadora de Sanidade Animal da CNA, Lilian Figueiredo, acompanhou os debates e destacou o trabalho do Brasil para se tornar País livre da doença.

“Não temos mais a enfermidade desde 2006 e estamos fazendo um plano estratégico para retirar totalmente a vacinação”, explicou. “Os custos que o Brasil tem hoje com aftosa é para o País chegar ao status de livre sem vacinação”, afirmou Lilian.

A coordenadora de Sanidade da CNA destacou que também foi apontada no painel a necessidade de se ter dados concretos e confiáveis sobre o impacto econômico e social de doenças animais. “Isso influencia no poder de decisão, no direcionamento das ações de sanidade.”

Jonathan Rusthon, da Global Burden of Animal Disease (FAO), afirmou que “os animais são parte fundamental da sociedade. Melhorando a saúde animal, melhoramos a saúde humana”.

À tarde, Lilian participou da reunião do grupo ad hoc sobre resistência a antimicrobianos. O resultado foi a recomendação do controle do uso de antimicrobianos de importância em saúde humana na produção animal.
Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) 

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