Olhar às Boas Práticas: ABCCC acompanha seminário sobre Repressão a Dopagem em Esportes Equestres

Sempre buscando o alinhamento com as discussões do setor e  a constante qualificação no que diz respeito à aplicação das boas práticas no manejo e nos eventos equestres, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos esteve representada no Seminário de Repressão à Dopagem em Esportes Equestres, evento virtual realizado na última quarta-feira, 16 de outubro. O superintendente de Registro Genealógico, Frederico Vieira Araújo, e o integrante da comissão de bem-estar animal da ABCCC, Marcos da Silva Azevedo, acompanharam as conversas organizadas pela Coordenação de Boas Práticas (CBPA) da Coordenação Geral de Produção Animal (CGPA), do Departamento de Apoio a Cadeias Produtivas e Indicação Geográfica (DECAP) da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Além disso, também teve a participação do professor Dr. Carlos Nogueira, que é parceiro de longa data do Cavalo Crioulo e consultor técnico junto a outras entidades. 

Ambos os representantes do Cavalo Crioulo saíram satisfeitos e entendendo como produtiva a experiência de poder compartilhar e agregar o conhecimento de diferentes entidades em uma área de tanta relevância nas discussões atuais. Além disso, também alinhados com a visão de que o trabalho aplicado pela ABCCC já contempla muitos dos pontos em foco na troca de conversas entre organização e participantes. “Nós como Associação já estamos muito enquadrados no padrão que se busca da questão de boas práticas equestres e antidopagem. Ouvindo as outras entidades e os demais participantes, conseguimos ver que a gente já vem em um caminho bem adiantado nessas questões e, claro, por isso é sempre importante participar, porque seguimos buscando informações e nos qualificando”, destaca Frederico Araújo, reforçando que a atuação e a atenção da Associação para esse assunto é ampla, passando pelos ambientes e práticas regulamentares de exames de controle de medicamentos das provas seletivas oficiais, mas contemplando todas as demais preocupações que a assunto exige no cenário de boas práticas, seja no esporte, no treinamento, na criação ou no manejo, mantendo-se a Associação do Cavalo Crioulo sempre participativa na composição e nas discussões sobre esse assunto. 

Outro ponto destacado é a atuação do MAPA fazendo o vínculo e a aproximação desse assunto entre as entidades. “Entendemos que essa busca partindo do Ministério para discutir esse assunto é uma grande possibilidade de ter um entendimento do que vem sendo realizado a campo para depois ser executado. E, agregar as principais associações, como foi feito, nos permite conhecer o que está sendo feito nas outras raças, e ver que a gente está num caminho muito bom, correto, muito certo do controle de medicações. E, principalmente, o MAPA ouvir e entender, a partir das associações, o que elas já realizam e propõem, e com isso eles poderem trabalhar em algumas normas para deixar as orientações mais homogêneas para todas as entidades”, avalia Marcos Azevedo. 

Vale lembrar que a ABCCC tem atuação forte e constante na preocupação com o assunto, tanto pelo sistema de exames de controle de medicamentos, quanto da estruturação, disponibilização e exigência de uso das áreas veterinárias para qualquer procedimento durante seus eventos, do constante acompanhamento das equipes de boas práticas no treinamento, manejo e execução da prova durante as atividades de sua organização, assim como a criação de regulamentos específicos e uma comissão atuante na área de boas práticas equestres.

Fonte: ABCCC

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