Senar inicia coleta e análise de solo das propriedades rurais atingidas pelas enchentes no RS

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar-RS) iniciou a coleta e análise de solo em propriedades rurais atingidas pelas enchentes históricas de maio de 2024 no Rio Grande do Sul. A iniciativa faz parte do programa SuperAção Agro Rio Grande do Sul, em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), que fará a análise clínica das amostras no Laboratório de Química e Fertilidade do Solo. As informações são do Senar-RS.

A ação é realizada em parceria com a Farsul, Fetag-RS e o Sistema CNA/Senar e vai auxiliar na recuperação das áreas impactadas pelas fortes chuvas e inundações, que causaram danos significativos ao solo e à produção agrícola. Segundo Diego Coimbra, técnico do Senar-RS, “o solo é a origem de tudo, um insumo muito importante e que leva até 500 anos para formação completa. A coleta e análise dessas amostras ajuda a identificar o nível de acidez ou de alcalinidade – o Ph, Potencial Hidrogeniônico –, bem como as propriedades físicas (estrutura do solo, teores de argila, salitre e areia) e químicas de determinado solo, tornando possível medidas de correções e adubações, para recuperar a matéria orgânica”, afirma.

Já foram realizadas 63 análises de solo para 27 produtores do Estado, além das entregas de cestas básicas, kits de higiene e eletrodomésticos em apoio às famílias do meio rural. Também já foram entregues 829 rolos de feno, atendendo 2419 animais em 138 propriedades de 26 municípios. Além da demanda de maquinários para limpeza de propriedades e imóveis rurais, que já atendeu 20 produtores em 6 municípios, totalizando 145 horas de trabalho executado.

O SuperAção Agro Rio Grande do Sul tem como base a experiência acumulada de ações semelhantes, como o projeto SuperAção Brumadinho. No Estado, são cerca de 300 técnicos de campo e instrutores de todo o Brasil que foram enviados para atuar em todas as fases da recuperação dos solos. O programa tem investimento de R$ 100 milhões.

Fonte: Jornal do Comércio

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