Cai número de aves com sintomas suspeitos de H5N1 na estação do Taim

A diminuição do número de aves silvestres encontradas na Estação Ecológica do Taim com sintomas compatíveis com H5N1 fez o governo do Estado e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reduzirem as equipes que estão realizando atividades de vigilância ativa no local. A redução vem sendo verificada desde o dia 9 de junho. Mais de 20 servidores da Secretaria e do Mapa, divididos em cinco equipes, vinham atuando em toda a extensão da Lagoa Mangueira desde a notificação de suspeita de gripe aviária em 24 de maio. Foram recolhidos 87 cisnes-de-pescoço-preto, duas caraúnas e uma tachã. Todas as aves apresentaram resultado negativo.

A diretora do DDA, Rosane Collares, destacou que um trabalho preventivo e estratégico foi organizado pelos órgãos técnicos desde a confirmação dos primeiros casos na América do Sul, no fim do ano passado. “Houve uma intensificação da fiscalização em granjas avícolas e uma sensibilização para reforço das medidas de biosseguridade, além de toda uma atividade de educação sanitária em propriedades rurais. Estávamos, e continuamos, preparados para tomar ações em relação à doença no Estado”, afirmou.

Entre os métodos de trabalho adotados para agilizar o atendimento às notificações e evitar a disseminação do vírus estão: capacitação de médicos veterinários e de técnicos agrícolas, uso de drones e de embarcações, além de sobrevoos de helicóptero.

Feltes agradeceu ao “trabalho feito a múltiplas mãos e olhos” e reforçou o interesse do Rio Grande do Sul em acessar os recursos anunciados na Medida Provisória 1.177, que prevê a abertura de crédito do governo federal de R$ 200 milhões para ações de vigilância contra a influenza aviária.

Fonte: Jornal do Comércio

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