FICCC: brasileiros se destacam no início das etapas funcionais do Freio de Ouro

Depois da análise das características morfológicas, entra o desafio funcional para dar ainda mais emoção ao Freio de Ouro da FICCC 2023, em Buenos Aires, na Argentina. Mais de cinco horas dominadas por apresentações dignas de uma grande decisão, afinal estamos assistindo os campeões recentes de cada país mostrando todo o seu potencial em pista. Nesta quinta-feira (30), os concorrentes passaram pelas etapas de Andaduras, Figura, Volta sobre patas e Esbarradas, provas que colocaram os integrantes da delegação brasileira ainda mais em evidência aos olhos de um numeroso público presente na pista do pavilhão verde, dentro da La Rural. 

Entre as fêmeas, houve mudança na liderança em relação ao primeiro dia. Quem vem no topo da parcial agora é Tinajera Aura Asi, égua que na FICCC está  representando o seu país de nascimento, a Argentina, sendo filha de Tinajera Caleufu e Tinajera Sangre Real. Ainda assim, tem muito de Brasil nesse conjunto, já que a fêmea é de propriedade de César Augusto Rabassa Hax (atual presidente da ABCCC), Estância Passo Comprido, e tem como ginete José Fonseca Macedo. 

Mesmo não estando no topo máximo, as fêmeas da delegação brasileira vem bem na tabela, distribuídas entre as oito primeiras posições. Quem alcançou o melhor desempenho até então foi a Freio de Ouro 2021, Belle Mandala. Com o ginete Daniel Teixeira, o conjunto chegou à média de 19,742 e ocupa o 2º lugar no momento. Mandala é filha de As Malke Sedutor-Te e Belle Avelã, criação e propriedade de Elizabeth Lemanski, Estância Paraíso de Balsa Nova/PR. 

>> Clique para ver a parcial completa das Fêmeas

Na disputa da categoria Machos, o primeiro lugar se manteve com a performance de Santa Alice Posteiro na pista, chegando aos expressivos 21,000 pontos de média. Conduzido por Fernando Andrighetti, mesmo ginete com o qual conquistou o Freio de Prata 2021, o cavalo tem como proprietário Marcelo Bomfiglio Marçal, Estância Santa Alice de Rosário do Sul/RS. Na sua genealogia, tem como pai o Freio de Ouro 2016, Ganadero da Harmonia, e mãe Santa Alice Cambona (também progenitora de outro Freio, Santa Alice Nublado II). 

O desafio funcional não só sustentou o líder, como também permitiu que o time Brasil mostrasse sua força. Ao fim da etapa, domínio total dos conjuntos brasileiros da primeira à sexta colocação. 

>> Clique para ver a parcial da categoria Machos

O Freio de Ouro FICCC segue até o próximo sábado (1º), quando conheceremos os grandes vencedores. No julgamento desta prova, um trio que representa muito bem os três países FICCC: Carlos Loureiro de Souza 🇧🇷 Ignacio Lussich 🇺🇾 e Rodrigo Diaz de Vivar.

Fonte: ABCCC

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