RS é reconhecido pelo Chile como zona livre de aftosa sem vacinação
Após uma missão no Rio Grande do Sul, realizada no fim do ano passado para avaliação dos protocolos de defesa sanitária animal, o Chile reconhece o Estado gaúcho como área livre de aftosa sem vacinação. O resultado foi repassado para a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e publicado no Diário Oficial do Chile nesta segunda-feira (6/2).
Isso habilita o mercado gaúcho para a exportação de animais e produtos de origem animal para o país vizinho. Além disso, a conquista do certificado internacional de área livre de aftosa sem vacinação pelo Rio Grande do Sul, concedido em maio de 2021 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), também somou pontos a favor do Estado.
O secretário da Seapi, Giovani Feltes, destaca que o reconhecimento é consequência do cuidado e da fiscalização das medidas sanitárias por parte do órgão, da responsabilidade das entidades e da conscientização dos produtores. “Essa é uma grande oportunidade para novos negócios, inclusive porque o Chile tem acordos bilaterais com diversos países europeus, o que pode abrir portas para a exportação da carne gaúcha”, destaca.
Para o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, o resultado favorecerá o comércio gaúcho. “O Chile é o primeiro mercado a reconhecer o Rio Grande do Sul como zona livre de aftosa sem vacinação. Isso permitirá que as empresas trabalhem essa área com vistas à exportação dos nossos produtos”, afirma.
A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares, destaca que o Chile é “um dos países mais exigentes da América do Sul, tanto que serve de balizador para outras federações procurarem novos mercados de proteína animal.”
Em março, a Seapi deverá receber uma missão das Filipinas que também objetiva a comprovação de área livre de aftosa sem vacinação. Além disso, a secretaria aguarda retorno de missão da República Dominicana, que esteve no Estado em janeiro deste ano.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação