Experiência de harmonização mostra qualidade da produção gaúcha na Expointer
A agropecuária gaúcha é uma das mais diversificadas do mundo. Com qualidade, o Rio Grande do Sul consegue produzir de queijos a vinhos, de milho à ovinocultura de corte, de hortaliças à mel de abelha, de soja à carne de frango.
O programa Juntos Para Competir, realizado a partir de uma parceria entre Farsul, Sebrae-RS e Senar-RS, presta auxílio aos produtores rurais gaúchos e agrega diferentes tipos de produção no Estado.
“Nossa proposta é atender toda a cadeia produtiva. Começando no agronegócio e atuando nas principais cadeias aqui do Estado. Atuamos na propriedade rural, sempre focados na produtividade, no profissionalismo, para cada vez mais enxergar a propriedade como um negócio, trabalhando a rentabilidade e retorno financeiro para os produtores. O programa presta auxílio técnico e trabalha bastante a parte de conhecimento e informação”, explica o coordenador de projetos setoriais do agronegócio do Sebrae, André Bordignon.
A entidade atua na profissionalização das lavouras e auxilia desde o processo produtivo à concepção de modelo de negócio. “Muito da nossa atuação está voltada para acesso ao mercado. Ajudamos os produtores a entenderem quais nichos eles podem trabalhar e como agregar valor aos produtos deles”, diz Bordignon.
Durante a 45ª edição da Expointer, o programa montou um estande com produtores parceiros para oferecerem produtos de diferentes cadeias, mostrando como podem ser complementares. A ideia é apresentar a qualidade da produção gaúcha aos visitantes de uma das maiores feiras de agronegócio da América Latina.
“Aqui na feira a gente entende que é o momento de mostrar a qualidade desse produto para o consumidor, para o público urbano que visita a feira sair daqui conhecendo um pouco mais os produtos do Rio Grande do Sul”, afirma o coordenador.
O projeto oferece aos visitantes uma experiência de harmonização com queijos e vinhos – duas cadeias completamente diferentes do agronegócio, mas que geram produtos complementares entre si.
Na experiência, os visitantes degustam um vinho tinto, um vinho branco, um espumante e um suco de uva e harmonizam com dois tipos de queijo e um doce de leite – todos produzidos em propriedades gaúchas. Há também prova de cortes variados de carne, quando há uma explicação das variações das peças de bovinos e ovinos, para que serve cada corte e como o processo produtivo impacta na qualidade do produto.
“A gente quer que o pessoal conheça mais sobre a qualidade do nosso produto. Com a harmonização, o pessoal sai daqui mais feliz e orgulhoso dos produtos que são produzidos na nossa terra”, afirma Bordignon. Esse é o efeito Expointer.
Fonte: Jornal do Comércio