CNA discute seguro para fundos sanitários

A Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (31), para discutir modelos de seguro para fundos sanitários.

Segundo o presidente da comissão, José Mário Schreiner, ampliar o portfólio de produtos de seguros disponíveis para a agropecuária brasileira é essencial para dar segurança aos produtores rurais. “É extremamente importante discutir esse tema, principalmente em relação à sanidade vegetal e animal”, disse.

Ricardo Sassi, da Corretora Proposta, apresentou uma sugestão de seguro voltado às proteínas animais para garantir indenização aos produtores em casos de doenças como gripe aviária, febre aftosa, peste suína clássica.

A corretora fez um mapeamento do tamanho do rebanho dos estados de Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina, estados que possuem fundos sanitários para pecuária, e mensurou os valores em risco em caso de catástrofe sanitária, considerando as atividades de avicultura, suinocultura e pecuária de corte.

Pela proposta, o Programa de Seguro Sanitário para Proteínas Animais teria dois modelos de produtos: seguro individual para produtor e seguro de fundos. Nesse caso, em caso de evento sanitário, o Fundo indeniza os produtores até certo valor (franquia) e a seguradora contratada indeniza a importância segurada contratada pelo Fundo. Nesse modelo, os recursos do fundo são potencializados.

O vice-presidente da Comissão da CNA, Antônio da Luz, trouxe o exemplo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) do Rio Grande do Sul, que está estruturando um seguro para o fundo da pecuária de corte.

Entre os principais benefícios da proposta apresentada pela corretora estão a transferência de riscos, reposição rápida do patrimônio produtivo, aumento da capacidade financeira dos fundos indenizatórios e a redução das contribuições realizadas pelos produtores para capitalização dos fundos indenizatórios.

Como encaminhamento, a discussão será retomada durante a próxima reunião do Grupo Técnico de Sanidade Animal da CNA, porque vários estados estão interessados em aprimorar o modelo para proteger os rebanhos.

Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

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