Agricultura orienta sobre manejo de lavoura para evitar ocorrência de cigarrinhas do milho

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) publicou nesta quinta-feira (18) nota que orienta sobre o manejo da cultura do milho para evitar o aparecimento de cigarrinhas do milho, inseto vetor de um complexo de doenças conhecidas como enfezamento.

“Chuvas esparsas, déficit hídrico e temperaturas mais elevadas formaram as condições climáticas ideais para o desenvolvimento das cigarrinhas, o que vem facilitando a ocorrência de enfezamentos em lavouras do Estado”, explica Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria.

Para evitar o surgimento de enfezamentos na cultura do milho, as recomendações são:

  • Eliminar plantas de milho espontâneas na entressafra;
  • Efetuar a colheita de forma a diminuir restos culturais do milho a campo;
  • Efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas a lavouras mais velhas;
  • Evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área;
  • Otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento de semeaduras tardias;
  • Objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita;
  • Efetuar o tratamento de sementes;
  • Efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.

Neste momento, a Secretaria está atuando em parceria com o Ministério da Agricultura e a Emater/RS-Ascar para realizar um diagnóstico da situação, levantando informações sobre o estado epidemiológico. “Desta forma, poderemos agir em soluções necessárias para o problema atual, e também para safras futuras”, conclui Felicetti.

Enfezamento e cigarrinha do milho

O complexo de doenças caracterizadas como enfezamento do milho tem por agentes bactérias, fitoplasmas ou vírus, causando o enfezamento pálido, enfezamento vermelho ou risca do milho/raiado fino. Todos eles têm como vetor o inseto conhecido como cigarrinha do milho (Dalbulus maidis). A cigarrinha do milho é um inseto de coloração palha com manchas negras no abdômen e cabeça, medindo de 3,7 a 4,3 mm de comprimento, com ciclo de 45 dias.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

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