Veja fatores que podem impactar o mercado do milho nesta semana

No mercado interno, os preços do milho seguem elevados, diante do abastecimento mais ajustado e atraso no plantio da safrinha

Para esta semana, o mercado de milho acompanha o comportamento da China nas aquisições do grão. Um fator importante são os novos casos de peste suína africana no país asiático, onde não há uma confirmação de que se trata de um surto. No mercado interno, os preços do milho seguem elevados, diante do abastecimento mais ajustado.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do
analista da Safras Consultoria, Paulo Molinari.

– Clima na Argentina e a colheita no país a partir de abril são fatores de certa pressão sobre as cotações e os preços deste primeiro semestre;

– Preços na China voltaram a cair nesta semana, demonstrando um mercado interno abastecido e sem novas necessidades de curto prazo;

– Há uma grande discussão sobre um novo surto de peste suína africana na China, porém, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)  ainda não confirmou este novo grande surto e tão pouco efeitos negativos para a produção de suínos;

– Reta final para o relatório de Intenção de Plantio a ser divulgado pelo USDA no próximo dia 31, para os EUA;

– Alguma elevação de área de milho, alguma elevação de área de soja devem ser esperadas;

– Por enquanto, clima não aponta uma variável negativa para um ritmo normal de plantio no Meio-Oeste a partir do final de abril;

– Preços seguem em alta ano mercado brasileiro, enquanto o quadro de abastecimento segue ajustado;

– Preços firmes a R$ 80 em Minas Gerais, R$ 90 no interior de São Paulo e R$ 85/87 no Paraná;

– Colheitas de verão não estão sendo suficientes para atender toda a demanda de curto prazo;

– Safrinha 21 chega a 71% da área plantada, atrasada, mas avançando;

– Não há, até o momento, sinais claros que a área estimada com 6,4% de aumento não será plantada, mesmo com o atual atraso;

– É claro, o foco no clima entre abril e junho será fundamental para o quadro de produção;

– Preços devem seguir firmes até que a safrinha 21 comece a ser colhida em volume no final de julho.

Fonte: Agência Safras

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