Arroba do boi para de subir com consumo de carne bovina estagnado

Segundo analista da Safras, apesar da reabertura econômica, a demanda não voltará aos patamares de antes da pandemia

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os preços aparentemente encontraram um teto, sem espaço para novos reajustes diante dos estragos econômicos provocados pela pandemia do novo coronavírus.

“Embora haja otimismo diante da retomada gradual das atividades em alguns estados, a demanda de carne bovina não voltará aos patamares de antes da pandemia. Enquanto isso, continuam sendo realizados os cálculos dos prejuízos provocados pelo distanciamento social, com vários pedidos de falência, aumento dos níveis de desemprego e queda na renda das famílias”, diz.

Enquanto isso, a oferta de animais terminados abaixo do normal para esta época do ano segue dando sustentação aos preços domésticos do boi gordo.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 199 a arroba. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 195 a arroba. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 184 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 190 a arroba. Já em Cuiabá (MT), ficou em R$ 174-R$ 175 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina voltaram a subir. Os reajustes se concentram nos cortes mais acessíveis diante da alteração nos padrões de consumo resultantes da crise econômica.

A ponta de agulha ficou em R$ 11,55 o quilo, contra R$ 11,50 o quilo. O corte dianteiro subiu de R$ 11,90 por quilo para R$ 12 por quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 13 o quilo.

Fonte: Agência Safras

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