Irga edita vídeo com orientações para o produtor sobre manejo pós-colheita
O Instituto Rio Grandense do Arroz, vinculado à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), desenvolveu um vídeo tratando sobre um tema importante para o produtor orizícola: o manejo pós-colheita. O tutorial, elaborado a pedido da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) do Irga, tem cerca de nove minutos e contém orientações da engenheira agrônoma Mara Grohs, com depoimento do produtor rural Fernando Hoerbe. As imagens foram gravadas na Estação Regional da autarquia e na propriedade de Fernando e Daniel Hoerbe, da Agropecuária Harmonia, em Cachoeira do Sul.
O assunto manejo pós-colheita vem ganhando espaço nas discussões e nos estudos dos últimos anos, por ser uma das poucas etapas do processo produtivo em que é possível reduzir os custos. O vídeo explica que, através de uma colheita realizada em solo seco, há uma redução no consumo de diesel no momento desse processo. Ocorre também redução nas etapas posteriores de preparo da área para a próxima safra.
Além da redução de custos, também se objetiva uma melhora no ambiente de cultivo, com a adoção de um sistema de plantio direto, em que a meta é basear a agricultura em processos e menos em insumos.
No entanto, a adoção do sistema de plantio direto exige um planejamento bastante rígido por parte do produtor, principalmente porque são necessários dois pré-requisitos: a colheita no seco e estratégias para a decomposição da palha durante o período da entressafra. Essas estratégias e mais informações sobre o assunto são explicadas no vídeo.
Coordenadora da Estação Regional de Pesquisa do Irga em Cachoeira do Sul, Mara Grohs comenta que, por muitos anos, etapas importantes no preparo do solo foram negligenciadas, com ações pouco conservacionistas e de alto custo. “Depois de procurarmos brechas nesse alto custo, a fim de maximizar os recursos, a menor utilização de óleo diesel parece ser um dos poucos insumos utilizados na produção que conseguimos uma redução acentuada. Diante da complexidade das etapas que envolvem esse manejo, idealizamos esse vídeo a fim de facilitar a troca de informações com nossos produtores, inclusive com depoimento de um produtor que está há anos aperfeiçoando essas técnicas e obtendo sucesso. Essa é mais uma ação do Irga na busca da sustentabilidade econômica, ambiental e social da lavoura de arroz”, acrescenta a engenheira agrônoma.
O vídeo, uma produção da Assessoria de Comunicação do Irga, pode ser conferido aqui.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural