Alterações no clima afetam parcialmente a comercialização de hortifrutigranjeiros

Na Ceasa – Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, ainda são pequenos os efeitos da estiagem na oferta de hortifrutigranjeiros, mas o preço dos alimentos mais afetados já sofreram elevação.

Folhosas mais sensíveis à combinação de excesso de calor e falta de chuva são os produtos mais prejudicados neste momento. Houve redução no ingresso de vegetais como repolho, milho verde e chuchu, além de aumento de preços. 

Segundo pesquisa da Gerência Técnica, entre a última semana de dezembro e a primeira de janeiro, o preço do repolho subiu 100%, o do chuchu 66,87% e o do milho verde 42,86%. Em 30 de dezembro, a unidade do repolho custava R$ 1, o quilo do chuchu R$ 1,50 e o do milho verde R$ 1,40. Na última terça-feira (7), o valor desses alimentos subiu, respectivamente, para R$ 2, R$ 2,50 e R$ 2.

O presidente Ailton dos Santos Machado explica que o preço de frutas como a ameixa e a melancia também foram majorados, mas por motivos diferentes. Segundo ele, a elevação de agora é consequência do excesso de chuva ocorrido no período da primavera.

O preço da ameixa, por exemplo, subiu 93,4% na comparação dos dois primeiros meses do verão atual com o passado. Em janeiro de 2019, o valor médio cobrado por um quilo estava R$ 3,62. Na primeira semana deste ano, passou para R$ 7. No mesmo período, a melancia sofreu um reajuste menor, em torno de 20,5%, mas a qualidade foi afetada e as frutas estão menores.

Outras consequências já estão dadas. As safras de alguns alimentos serão de baixa produção em relação às de anos anteriores, e o tempo de colheita será mais curto comparado ao período normal de oferta.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

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