Marcha de resistência de cavalos crioulos percorrerá 750 km em Jaguarão

O município de Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, receberá a partir desta quinta-feira (15), 68 cavalos da raça crioula, que receberão os preparativos para participar da 23ª edição da Marcha Anual de Resistência, prova que testa a rusticidade, a resistência e o poder de recuperação dos equinos, introduzidos no Rio Grande do Sul no século XVII.

Neste ano, os animais percorrerão 750 quilômetros em 15 dias, começando em 14 de junho. A concentração dos cavalos ocorrerá durante 30 dias, na Estância Santo Ignácio, em Jaguarão. A fase é necessária para o nivelamento de condições antes da largada.

A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), que organiza o evento, estima que a marcha será a mais longa da história e é um “marco importante para a raça”. Segundo a entidade, a prova reflete o “crescimento de criadores que acreditam que a prova é uma ferramenta de seleção, profissionalização dos ginetes, maior comunicação da modalidade, uma comissão veterinária mais autônoma e com rigoroso olhar no bem-estar animal, além da conservação de costumes e tradições”.

Segundo informações da assessoria de imprensa da ABCCC, após a largada da Marcha, a primeira semana será de alivianamento – pegar condição física para a segunda semana – dos exemplares participantes. Neste período, eles percorrem distâncias menores em tempos maiores. Na segunda semana, os animais já começam a aumentar as distâncias e a diminuir o tempo de trajeto.

A marcha também homenageará uma figura de relevância pelos seus feitos em prol da raça Crioula. Neste ano, João Alberto Dutra Silveira é quem será reconhecido. Médico-veterinário e produtor rural de Jaguarão, Silveira passou pela Diretoria de Provas, Marchas e também pela presidência do Conselho Deliberativo Técnico (CDT) – além de outras pastas que integram o corpo administrativo da ABCCC.

Fonte: Jornal do Comércio

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