Oficinas de simulação, no Acre, preparam profissionais para combate eficaz da febre aftosa
Servidores da Seapi do RS participam como instrutores
Os servidores da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Fernando Groff e Alessandra Krein, participam de treinamento no Acre que está preparando profissionais para o combate da febre aftosa através de oficinas teóricas e práticas.
Groff, que é chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Seapi e já participou como instrutor de outros encontros, afirma que existe um calendário de treinamento no serviço veterinário para que, se vier a ocorrer algum evento, os profissionais tenham condições de reagir rapidamente. “No caso do Acre, que é zona livre de aftosa sem vacinação como o Rio Grande do Sul, é o primeiro simulado de grande porte que está sendo realizado naquele estado”, afirma.
O encontro é organizado pelo Instituto de Agropecuário e Florestal do Acre (Idaf), em parceria com o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (Panaftosa) e com o Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). Além dos órgãos de defesa sanitária animal dos estados, participam também equipes do Peru e observadores do Plano Aftosa.
A fiscal estadual agropecuária Alessandra Krein, da Seapi, está atuando na parte de epidemiologia e análise de dados de foco. “Estamos exercitando habilidades e trocando experiências com colegas de outros estados, o que é fundamental para estarmos preparados para emergências zoosanitárias no Rio Grande do Sul ou para cooperarmos em situações em qualquer lugar do Brasil”, afirma.
O treinamento
Nesta semana está acontecendo o treinamento prático, em diversos locais da região de Juruá, simulando casos reais de foco de febre aftosa. Na última semana, foram realizadas as aulas teóricas, no município de Cruzeiro do Sul, abordando as instruções de controle e erradicação da doença e dos procedimentos corretos pelo sistema veterinário oficial diante as notificações de suspeita da febre aftosa.
As oficinas têm como objetivo proporcionar um ambiente controlado onde os participantes possam experimentar e gerenciar cenários simulados de surtos de febre aftosa. Estas simulações ajudam a aprimorar a resposta do serviço veterinário oficial, testar protocolos de controle e melhorar a coordenação das ações entre os setores envolvidos no controle da doença.
Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação