Trimestre tem alta na venda de suínos e frangos

As vendas de carne suína e de frango produzidas no Rio Grande do Sul registraram alta em relação ao mesmo período do ano passado, somando 253,66 mil toneladas, com faturamento de US$ 544,56 milhões. Somente no mês de março, foram 130,59 mil toneladas embarcadas, com receitas de US$ 210,32 milhões para a economia gaúcha, conforme a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As exportações de produtos suínos tiveram elevação de 32,39%, com 65,75 mil toneladas neste ano, contra 49,66 mil toneladas em 2022. Com isso, a receita em dólar obtida chegou a US$ 157,62 milhões, valor 50,17% maior que o efetivado no mesmo período do ano passado, com US$ 104,96 milhões.

Já no frango, o acumulado do ano chegou a 187,90 mil toneladas embarcadas, número 8,51% maior que o total obtido no primeiro trimestre de 2022, com 173,17 mil toneladas. Em 2023, a receita chegou a US$ 386,94 milhões, superando em 23,30% o total registrado no ano passado, com US$ 313,82 milhões.

“Custos de produção em alta no mundo, assim como os impactos de questões sanitárias em vários países produtores de carne suína, têm sustentado a tendência de aumento pela demanda do nosso produto, que é refletida pelas elevações nas vendas em oito dos 10 maiores importadores da carne suína brasileira. Diferentemente do que vimos no primeiro trimestre de 2022, os três primeiros meses deste ano seguem em ritmo equivalente ao visto no segundo semestre do ano passado, indicando um ano com tendência de alta comparativa nas exportações”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o dirigente, houve um incremento generalizado nas compras dos maiores destinos de exportações, em um momento em que o Brasil estava preparado do ponto de vista da oferta. “Uma soma de fatores influenciou o comportamento atípico das vendas internacionais de carne de frango no mês, como, por exemplo, parte dos embarques atrasados de fevereiro. Além disso, este é um período em que, tradicionalmente, há uma aceleração dos embarques, dentro da programação das vendas para o verão do Hemisfério Norte. O ambiente de diminuição da oferta de produtos em algumas regiões, em consequência do aumento de custo de grãos e de energia, juntamente com os focos de Influenza Aviária no mundo, favoreceu a antecipação de compras por determinados destinos importadores”, avalia Santin.

Fonte: Jornal do Comércio

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