Milonga para todos os gostos: gênero é vetor de integração e diversidade na cultura platina

A milonga contempla uma das sonoridades mais reconhecidamente gaúchas. Quando soa aquele bordoneio em tonalidade menor no violão, tum, tum, tum, é fácil reconhecer e associar a uma ambiência terrunha. Nos países vizinhos, Argentina e Uruguai, não é diferente.

Com isso, é um dos vetores culturais da fronteira, patrimônio imaterial do espaço sulino. Uma batida característica que hermana artistas e público na grande região histórica chamada de Prata, também definida geograficamente como Pampa, ou ainda um lugar imaginário onde se toma mate, a Ilexlândia.

Na segunda reportagem da série sobre gêneros musicais no Rio Grande do Sul (a primeira foi sobre chamamé), exploramos a sedimentação da milonga enquanto marca da cultura tradicional e contemporânea. Buscamos contar as histórias por trás de composições de sucesso, adentrando os processos criativos de milongueiros como Ana Prada, Mauro Moraes, Oly Jr, Tomi Lebrero e Vitor Ramil.

Considerando o ritmo, a milonga possui compasso binário, mas com subdivisões em 3-3-2. Esse padrão, chamado tresillo, de acordo com o pesquisador da geografia da música, Lucas Panitz (Ufrgs), foi disseminado por todo o norte da África, pelo Oriente Médio e pela região do Mediterrâneo. Historicamente, redundou em estilos que se associam ao flamenco espanhol ou ao klezmer judaico, entre outros. “Esse padrão rítmico é transposto para a América Latina e vai ganhando outras características, misturando-se com outros ritmos africanos e com danças de salão europeias”, afirma.

É nesse contexto cultural que a milonga surge no Rio da Prata. “No interior, vai criando um sentido de uma música ligada a um modo de vida campeiro”, diz. Na fase contemporânea, pode falar de qualquer coisa, enquanto faz um exercício de tentar enxergar o passado. “Os artistas estão sempre em busca de uma conexão, não só com o seu lugar, mas com os outros, com alguma novidade”, avalia.

De acordo com o pajador e pesquisador Paulo de Freitas Mendonça, a milonga é uma matriz. “O Rio Grande do Sul talvez seja o lugar onde há mais variações de milonga, porque nos festivais nativistas vai se criando, dali a pouco um põe um acorde diferente, outro uma percussão”. Assim, consagrou-se um cancioneiro regional com milongas marcantes, como Gaudêncio Sete Luas (Luiz Coronel/ Marco Aurélio Vasconcelos), Negro da Gaita (Gilberto Carvalho/ Airton Pimentel), Tropa de Osso (Luiz Carlos Borges/ Humberto Zanatta) e Milonga-me (Vinícius Brum).

No tempo em que gaúchos tocavam vihuelas encordoadas com tripas de animais, em um passado pampeano, o ritmo predominante para acompanhar as pajadas era a cifra. Só por volta do século XIX, com o crescimento das cidades é que a milonga seria protagonista. No livro Gêneros musicais campeiros no Rio Grande do Sul (2006), Verona e Oliveira concluem que, apesar de citadina, a milonga guarda um ar nostálgico campesino.

No filme A linha fria do horizonte (Luciano Coelho, 2013), porém, há outra versão desta gênese. O violonista argentino Carlos Moscardini diz que a milonga se desenvolveu do campo em direção à cidade. Nasce como ponteio da pajada e à medida que vai chegando na urbe vai acelerando.

Já Mendonça destaca outra teoria, de que a milonga teria surgido nos arrabaldes de Buenos Aires, derivada do tango. “Daí a milonga viajou para o interior e lá se aquerenciou”, pontua.

No Uruguai, a evolução do gênero também se confunde com o candombe, resultante de misturas e de uma base africana. A cantora e compositora Ana Prada avalia que no campo se consolidou um standard, infinitamente repetido ao violão, em arpejo da mão direita, marcando com o polegar. “Pode-se ir com dois acordes e depois arrematar, enquanto se vai improvisando”, define. A letra é muito importante, mas não fala necessariamente da lida campeira: “se pode tomar alguma metáfora da natureza, do rio, dos pássaros”, diz.

A etimologia do termo ajuda a reforçar a primazia da mensagem. Uma série de fontes enfatiza que, na língua quimbundo, milonga é o plural de mulonga, que significa palavra.

Las cuerdas van ordenando

los rumbos del pensamiento,

y en el trotecito lento

de una milonga campera

va saliendo campo afuera,

lo mejor del sentimiento.

(Milonga del solitario, Atahualpa Yupanqui, 1955)

Gênero mesclado terra adentro

Desde a primeira composição, Ana Prada mantém relação de proximidade (e constante redefinição) com a milonga

Desde a primeira composição, Ana Prada mantém relação de proximidade (e constante redefinição) com a milonga

BRUNO NOGUEIRA/DIVULGAÇÃO/JC

Seu avô era gaúcho no Uruguai, nascido e criado no campo, tomava mate e lidava com gado. “Contava causos de campanha, recitava versos octossílabos, que muitos anos depois entendi que eram décimas, estrutura muito própria, que se associa também à milonga campeira”, recorda Ana Prada.

Seu primo é Jorge Drexler, cancionista consagrado com um repertório repleto de milongas e outros gêneros latino-americanos. Uma das mais célebres é Milonga del moro judio, escrita em décimas. Estudioso da cultura, falou em uma conferência em 2017 que “tão importante quanto saber de onde somos, é entender que afinal somos de lado nenhum e de todos lados um pouco”.

Drexler é da capital Montevidéu, enquanto Ana Prada é do interior, de Paysandú. Nos encontros de família na infância costumavam tocar ao violão gêneros de terra adentro. Na juventude, seguiram confraternizando artisticamente: “em Madri, lembro dele caminhando pela rua fazendo rimas em décimas, brincando com isso”.

Ana Prada começou na música como cantora. “Não sentia que poderia ter a capacidade de compor”, recorda. Aos 30 anos, ocorreu um ponto de inflexão em sua vida. Estava resfriada, sozinha, recordando o pago: “me sentia tão mal, que agarrei o violão e comecei naturalmente a compor minha primeira canção, Amargo de Caña, que depois me dei conta que era uma milonga”.

A seguir vieram outras, como Soy pecadora, com bordoneio típico, mas de temática nada tradicional. “Foi uma música que começou por acaso. Eu estava cozinhando e conversando com uma amiga”, conta. Costumava guardar santinhos de papel em uma agenda, que segurava na mão enquanto falava. Acabou derrubando todos no chão. Sua reação no momento foi jocosa: “sou uma pecadora”. Então sua amiga comentou que daria uma letra de música e começaram a anotar os versos, tratando da questão de gênero. “A mulher sempre é culpada um pouco de tudo, sempre tentando o homem para conduzi-lo ao mal”, resume.

Ana Prada acredita que a sociedade avançou bastante neste tema, mas ainda falta muito. “Essa canção gerou muitas perguntas. Em seu momento, incomodou”, avalia.

Agora, a uruguaia está em turnê do disco No, lançado ano passado. Nos shows, acrescenta uma versão particular da milonga Los Hermanos, de Atahualpa Yupanqui. “Foi muito importante porque fala dos tantos exilados amigos durante as ditaduras, perdidos pelo mundo e voltando a se encontrar”, lembra. Para cantá-la, atreveu-se a mudar o gênero, cantando Las Hermanas e conferindo outros sentidos que levam a plateia aos aplausos.

Milongas de idas e vindas

No final dos anos 90, Jorge Drexler estava preparando o CD Frontera, enquanto o gaúcho Vitor Ramil já havia lançado Ramilonga. Foi quando o produtor argentino Pedro Aznar mostrou lá e cá os discos, para que se conhecessem. “Quando se encontraram fazendo coisas muito parecidas, foi um catalisador para o acontecimento da música popular platina, na qual a milonga é o gênero básico”, avalia Lucas Panitz.

Esse encontro se multiplicou e tem um lugar que promove todos os anos seu intercâmbio, o festival Serenadas no litoral uruguaio. Surgiu da amizade entre Pablo Grinjot, de Buenos Aires, e Daniel Drexler, irmão de Jorge, de Montevidéu, que veraneavam em La Paloma quando ainda aprendiam a tocar violão.Naquele litoral, voltam sempre, ao lado de inúmeros artistas que começaram a participar desta movida, como o gaúcho Zelito. “A milonga acaba sendo uma linguagem corrente, um substrato”, afirma Panitz.

É possível dizer que a milonga criou distintos sotaques, a exemplo desse da Planície Costeira, que é em tom maior. Panitz também reconhece em Richard Serraria um artista que soube interpretar as conexões da milonga com a música negra, enquanto Clarissa Ferreira é uma intelectual que trouxe temas como problemas ambientais e machismo. “Talvez hoje exista um novo gênero, uma milonga-canção, ou milonga contemporânea.”

Milonga Picaresca

Tomi Lebrero explora a milonga tendo o bandoneón como instrumento principal

Tomi Lebrero explora a milonga tendo o bandoneón como instrumento principal

TOMI LEBRERO/DIVULGAÇÃO/JC

Na Argentina, a milonga é um dos gêneros da chamada música surera, ligada às tradições pampeanas. Tomi Lebrero explica que a milonga é comum na província de Buenos Aires, mas se estende à região da criação de gado, de um tipo de pessoa que anda a cavalo. “O paladino da milonga e da pajada, um herói argentino, é Martin Fierro”, destaca, referindo-se ao clássico da literatura.

Lebrero é um músico eclético. Na infância em Dolores, uma cidade a 200 quilômetros da capital, convivia com a peonada na fazenda e escutava milongas. Logo conheceu duas de suas maiores influências: Omar Moreno Palacios e Alberto Merlo. “Eu sentia muita afinidade com essa coisa narrativa, picaresca, profunda da milonga”, conta. Desta forma, apesar do argentino se sentir mais próximo da cultura rock, admite que a milonga está “amalgamada” em sua obra.

Outro elemento que marca sua musicalidade é o bandoneón, instrumento de fole característico do tango, que o diferencia da milonga gaucha, tocada predominantemente por violões. Para este ano, Lebrero está preparando um disco em homenagem ao uruguaio Fernando Cabrera. Neste trabalho, adianta que terá muita milonga e bandoneón.

Milonga para acompanhar a pajada

“A milonga parece que foi feita para a décima ou a décima foi feita para milonga”. Nessa constatação, o pajador Paulo de Freitas Mendonça celebra o casamento perfeito que consolidou a pajada no século XX, a partir de uma herança mais remota e incerta.

Em suas pesquisas, encontrou registro durante a Revolução Farroupilha da prática de improvisos em décimas acompanhados por vihuela ou viola. No livro Pajador do Brasil: estudo sobre a poesia oral improvisada (Fumproarte, 2009) reconta histórias como essa e destaca o papel de Jayme Caetano Braun.

Entre as tantas formas de improviso em contraponto que se disseminaram pelo continente, no Rio Grande do Sul cultivam-se até hoje a trova e a pajada. A segunda se caracteriza pela décima espinela, pelas rimas na estrofe inteira e pela milonga ao violão.

Até pouco tempo, cada pajador tinha uma marcação diferenciada da milonga. Com a promoção de encontros internacionais, o acompanhamento foi se unificando no jeito de tocar dos uruguaios, mais pulsante. Nos anos 2000, Mendonça promoveu dez desses encontros em Porto Alegre. Hoje participa ativamente de festivais ao redor do mundo.

Milonga, flor galponera

Novia fiel del payador

Permitile a este cantor

Arrimarse a tu pollera

(Milonga de contrapunto, Alfredo Zitarrosa, 1971)

Milonga de encher os olhos d’água

Mauro Moraes:

Mauro Moraes: “assumo o rótulo, 90% das minhas músicas são milongas”

JOÃO VICENTE RIBAS/ESPECIAL/JC

Mauro Moraes é um dos compositores mais bem sucedidos do nativismo. Sua canção Milonga abaixo de mau tempo já foi regravada mais de 80 vezes. Em sua trajetória, contou com muitos parceiros e intérpretes, até começar a cantar também. Um deles foi crucial: o conterrâneo de Uruguaiana Bebeto Alves.

Em 1993, compôs Milongueando uns troços para Bebeto, que veio a ser lançada no disco homônimo ao lado de José Cláudio Machado. “O Bebeto Alves, além de roqueiro, era um milongueiro nato, teve uma influência importantíssima em meu trabalho”, garante.

Moraes também se identifica como milongueiro: “eu assumo esse rótulo, 90% das minhas músicas são milongas”. E revela que estava gravando um novo disco com Bebeto Alves quando o amigo faleceu ano passado. Ficaram quatro canções concluídas.

Por não ter vivência com as lides campeiras, Moraes buscou aprendizado em livros e com os parceiros. “Sou totalmente urbano, mas expresso de maneira poética as coisas do campo”, pondera.

Certa vez, perguntou como era uma tropeada em meio a um temporal, para o cantor José Claudio Machado, que havia sido tropeiro. Então ouviu uma resposta detalhada sobre procurar abrigo num capão de mato e rezar para que passe logo. A história ficou marcada na cabeça do compositor, até que resolveu transformá-la em música.

Com a canção quase pronta, ligou pro Zé e avisou que estava indo fazer uma visita. Chegando lá, pegou o violão e começou a cantar: “coisa esquisita, a gadaria toda…”. Após os primeiros acordes, o anfitrião puxou um banquinho, sentou-se de frente para o compositor, olhando nos olhos o tempo todo. Quando terminou, Zé disse-lhe que havia feito um clássico e que iria cantá-lo até morrer.

José Claudio Machado cumpriu a promessa até falecer em 2011. Já Mauro Moraes segue até hoje deixando pra cantar Milonga abaixo de mau tempo no final dos shows, quando o público canta junto.

Milonga blues na viola

Oly Jr. explora o bordoneio da milonga com o slide, na viola de dez cordas

Oly Jr. explora o bordoneio da milonga com o slide, na viola de dez cordas

ZÉ CARLOS DE ANDRADE/DIVULGAÇÃO/JC

Quando ouviu pela primeira vez na rádio Ipanema uma canção que iria marcar sua vida, Oly Jr. era aficionado por gibis e LPs. Em meio ao repertório roqueiro da emissora, identificou um som familiar das audições com seu pai, um fã de Jayme Caetano Braun. Mas daquela vez, a milonga acompanhava versos que rimavam coxilha com Parque Farroupilha.

Desde que ouviu Graforréia Xilarmônica satirizando o gaúcho em Amigo Punk, até a elaboração da milonga blues, passou mais de uma década. Oly Jr. atribui a essa canção e aos compositores Bebeto Alves, Mauro Moraes e Vitor Ramil a sua paixão pela milonga e a possibilidade de misturá-la. “Começaram a projetar a milonga, que até então era muito restrita à regionalidade”, recorda.

Conhecido nos bares da Região Metropolitana de Porto Alegre, com sua estampa de músico folk, Oly Jr. deu uma guinada na carreira a partir de 2008. Passou a tocar slide na viola de dez cordas, experimentando o bordoneio da milonga no blues. Também fez relações entre o estado de espírito dos gêneros: “características sulistas, sul do Mississippi, sul da América do Sul, remete a uma coisa melancólica, narrativa, do trem indo, do cara cavalgando pela estrada, vendo só o horizonte por dias”.

Logo que subiu no MySpace as canções Milonga blues e Delta do Jacuí, as experimentações causaram certa resistência de violeiros e blueseiros. “Aí eu já pensei, vão vir os tradicionalistas e torcer o nariz também”, imaginou. Mas para sua surpresa, Oly Jr. não foi visto como alguém do tradicionalismo gaúcho e se salvou das críticas. Em 2009 venceu três prêmios Açorianos.

Milonga brasileira

Álbum Ramilonga fez de Vitor Ramil referência na milonga contemporânea

Álbum Ramilonga fez de Vitor Ramil referência na milonga contemporânea

MARCELO SOARES/DIVULGAÇÃO/JC

O compositor Vitor Ramil foi citado reiteradamente pelos entrevistados nesta reportagem. Para Ana Prada, o pelotense é referência por ter desenvolvido a Estética do Frio, trazendo à tona semelhanças regionais e promovendo o intercâmbio. Tomi Lebrero revela ter sido profundamente impactado: “estava assistindo televisão e o Vitor Ramil apareceu falando e cantando. Percebi que tinha algo a mais. Então consegui o disco Ramilonga e foi uma grande influência”.

Para o Jornal do Comércio, Ramil respondeu a duas perguntas. Entre assumir ser fã de Elis Regina e reconhecer retrospectivamente o alcance de seu disco clássico, o artista renova seu intuito artístico libertário.

Tua primeira milonga foi Semeadura, de 1980. Naquele contexto, já havia uma ligação arraigada do ritmo com o universo gauchesco? Que elementos motivaram tua criação?

Compus Semeadura inspirado na música argentina, mais precisamente, em Mercedes Sosa. A Mercedes não cantou muitas milongas. Refiro-me à melodia, ao tipo de canção que imaginei que ela cantaria bem. A intuição foi grande, tanto que ela acabou gravando. Ao mesmo tempo, meus irmãos Kleiton e Kledir eram muito interessados pela música regional. Eles já tinham participado da Califórnia da Canção, festival que tinha uma aura de seriedade e qualidade. Havia um contexto de valorização do universo gauchesco, mas principalmente da música latino-americana de protesto. Acho que a Elis já tinha gravado Los Hermanos, de Atahualpa Yupanqui, o que me marcou muito. Eu sempre fui fã da Elis.

Em 1997, tu lançou um disco totalmente dedicado à milonga, que passou a influenciar gerações. Ramilonga ajudou a consolidar o gênero fora do meio nativista?

Na Argentina escreveram que sou um renovador da milonga, algo assim. Lá, o gênero era visto principalmente como música do interior e de outro tempo. Então o Ramilonga significou um novo olhar para o que não estava na ordem do dia. Já no RS, como o gênero não tem uma história tão antiga, pelo menos que se saiba, o Ramilonga teve principalmente um efeito de enfrentar e dobrar certo viés tradicionalista que queria ditar as regras de como deveria ser feita a música regional, baseado numa perspectiva folclorista muito estreita e mesmo equivocada. Não concebi o Ramilonga com outra pretensão que não a artística, mas, olhando retrospectivamente, penso que ele teve um efeito libertador bastante amplo, musical, poético, interpretativo, em termos de arranjos e mesmo de comportamento, uma vez que eu não vestia um personagem “gaúcho” para me sentir autorizado a apresentá-lo. Eu era eu mesmo, urbano, livre pensador, criador, dizendo-me com direito a tudo que fazia parte da minha formação, inclusive àquilo que o tradicionalismo queria “preservar”. Desse modo, as “ramilongas” transcenderam o universo fechado do, vamos dizer, nativismo, chegando a muitos lugares, fazendo parte, ainda que modestamente, da cena diversa da música brasileira.

Fonte: Jornal do Comércio

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