Colheita do arroz e grãos 2024 é anunciada na 46ª Expointer

Ato oficial está previsto para fevereiro na Estação Terras Baixas da Embrapa, em Capão do Leão

Lançada no final da manhã desta segunda-feira, 28, a 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas ocorrerá de 21 a 23 de fevereiro de 2024 em Capão do Leão, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Clima Temperado, naquele município. O evento foi anunciado durante ato da programação da 46ª Expointer, na Casa do Senar, no Parque de Exposições Assis Brasil. A Abertura da Colheita do Arroz e Grãos é uma realização da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), em parceria com a Embrapa e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul (Senar-RS), e apoio do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

Em pronunciamento durante o encontro, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, saudou a parceria entre o Senar-RS e a Federarroz, que classificou como “uma grande alegria”. Pereira destacou a importância da agricultura multigrãos diante de crises enfrentadas pelo agronegócio gaúcho. “Nós, produtores rurais, temos de apostar em tudo para garantir o lucro. Lucro é uma palavra prestigiosa, que promove o crescimento dos povos”, afirmou, depois de prever “um bom ano para a colheita do arroz”.

O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional de arroz. O cereal tem influência direta na economia de pelo menos 183 (36,8%) dos 497 municípios do Estado. “Grande parte do que vai ao prato da população do país está representado aqui”, disse o superintende do Senar-RS, Eduardo Condorelli, referindo-se ao conjunto de instituições e de produtores rurais reunidos no evento. “Estamos falando de algo estratégico para o país, inclusive para a estabilidade social”, acrescentou.

Destacando o slogan da 34ª Abertura da Colheita do Arroz e Grãos, “gestão potencializando safras”, o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, ressaltou a eficiência da administração financeira e econômica como uma das “questões fundamentais” a ser enfrentada pelos produtores. “O que importa para nós é o resultado econômico, e um dos maiores desafios é o custo de produção”, disse em rápido pronunciamento, no qual também apontou a contribuição da cultura para a segurança alimentar do Brasil.

Convidado a participar do grupo condutor dos trabalhos, o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS) alertou para a possibilidade de negócios aberta pela dificuldade enfrentada pela orizicultura indiana: “A Índia não tem arroz suficiente para alimentar a própria população. Fechou sua exportação. Com isso, vai se abrir uma janela para o mercado árabe, o que muda completamente nossa realidade produtiva. Precisamos conquistar esse mercado”. Além de Moreira, os deputados estaduais Luciano Silveira (MDB) e Marcus Vinicius (PP) acompanharam o evento.

Representando o governo do Estado, o secretário de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Giovani Feltes, saudou os 50 anos de existência da Embrapa, lembrando que a empresa pública de pesquisa foi fundada pelo gaúcho Luiz Fernando Cirne Lima, ministro da Agricultura de 1969 a 1973. Referindo-se a cada um dos dirigentes presentes ao ato, Feltes ressaltou “a resiliência da mulher e do homem do campo”, sempre sujeitos a diversos riscos em seus empreendimentos e, por isso mesmo, merecedores do sucesso. “A coragem e o empreender devem ser irmãos do lucro”, afirmou ao encerrar.

Para saber mais sobre a 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas acesse www.colheitadoarroz.com.br.

Fonte: Imprensa Sistema Farsul

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