SEAPDR participa da reunião de abertura da pré-exportação de tabaco para a China

Representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) participaram, nesta sexta-feira (16), da reunião de abertura da pré-exportação de tabaco (safra 2020/2021) destinado à China, promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Este ano, devido à pandemia do novo coronavírus, o encontro foi virtual e não contou com a presença física de inspetores da General Administration of Customs China (GACC) – autoridade agropecuária chinesa. 

Pela SEAPDR, acompanharam o encontro online o engenheiro agrônomo e chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal, Ricardo Felicetti, e a engenheira agrônoma e fiscal estadual agropecuário Deise Riffel.  Conforme Felicetti, atualmente, 50% das áreas de produção de tabaco brasileiras estão no Rio Grande do Sul. 

“Foram apresentados os resultados das atividades de monitoramento de pragas. O Peronospora tabacina é um fungo que não ocorre na China, e o trabalho de Certificação Fitossanitária, realizado pela SEAPDR e sob a coordenação do Mapa nos três estados da região Sul, permite a exportação com segurança para o país asiático, possibilitando a manutenção deste mercado. O protocolo prevê que sejam inspecionadas pelos responsáveis técnicos das empresas 1% das propriedades (nessa safra foram 773 lavouras examinadas). Já os órgãos oficiais (Mapa e SEAPDR) supervisionaram 312 cultivos no Rio Grande do Sul”, explica Felicetti. 

Segundo dados do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), a China é o segundo maior país importador de tabaco do Brasil, respondendo em 2019 por um mercado de US$ de 383 milhões. As exportações brasileiras de tabaco em 2019 totalizaram US$ 2,14 bilhões, com 50% deste volume com origem no Rio Grande do Sul. 

O engenheiro agrônomo conta que, segundo acordo bilateral entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China, todo o tabaco exportado deve estar livre do fungo Peronospora tabacina, agente causal do “Mofo Azul”. 

“As empresas que desejarem exportar tabaco para a República Popular da China devem obedecer aos procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa 3/2012 do Mapa, que estabelece os critérios e procedimentos para o monitoramento de Peronospora tabacina, visando à exportação de tabaco (Nicotiana tabacum), produzido no Brasil, curado em estufa e curado em galpão destinado à República Popular da China”, esclarece Felicetti. 

Participaram também da reunião mais de 50 pessoas, entre representantes do Mapa-Brasília; das Superintendências do Mapa nos estados; dos órgãos estaduais de Defesa Vegetal do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc); do Sinditabaco; e da China Tabaco Internacional do Brasil (CTIB).

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural

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