Oficina aborda canção gaúcha do século XX à atualidade

“Cantos de tempo, terra e liberdade: uma jornada pela canção gaúcha do Século XX à atualidade” é a oficina ministrada por Renato Ferreira Machado em parceria com o produtor cultural Leôncio Severo, da Radiosul.net, no Programa Invernadas Culturais.

Trata-se de uma jornada pelo https://instagram.com/central_schmittegonzales?utm_medium=copy_link, revisitando os principais nomes da música regional do RS. Através de um vídeo-ensaio, a oficina vai de Pedro Raimundo ao templadismo, passando pelo Grande Rodeio Coringa, Gildo de Freitas e Teixeirinha, o Ciclo dos Festivais e outras expressões.

Segundo Leôncio, a música, e de forma especial a canção, é uma das mais profundas expressões existenciais do ser humano. Ao expressar visões de mundo, sentimentos e realidades, o cantar traduz em versos a vida e o cotidiano de um povo no contexto de sua história.

“O Rio Grande do Sul, inserido em um contexto cultural pampeano e fronteiriço, tem uma tradição cancioneira que remonta há séculos e integra a própria história do gaúcho. A figura do payador com sua guitarra, improvisando versos que falam de seu cotidiano, de seus amores, de suas dores e esperanças, talvez seja o maior símbolo do tipo humano que surge na região”.

A oficina se propõe a elaborar uma chave de leitura para conhecer e compreender as diversas vertentes e expressões presentes na música regional gaúcha, relacionando-as com os contextos sociais e culturais onde elas nasceram. “Com isso pode-se chegar a uma releitura e reapropriação deste cancioneiro por parte da atual geração de jovens que se encontram em processo formativo pedagógico, pois certamente será possível realizar hermenêuticas para a reflexão crítica a respeito da realidade a partir do repertório desta produção musical.” Um dos objetivos específicos da oficina é contribuir para a formação humana de pessoas em processo formais e não-formais de educação.

O Programa Invernadas Culturais é desenvolvido pela Fundação Cultural Gaúcha em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura.

A oficina pode ser acessada aqui:

Fonte: Sandra Veroneze

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