No Rio de Janeiro, Viana cumpre agendas sobre infraestrutura para a região sul do RS

Entre os compromissos estão reuniões com a Petrobras e BNDES

O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, desembarcou no Rio de Janeiro esta semana para cumprir uma série de compromissos relacionados à infraestrutura da região Sul do Rio Grande do Sul. Integram a comitiva Fernando Estima, superintendente dos Portos RS; Gabriel Souza, presidente da Assembleia Legislativa RS; Fábio Branco, prefeito de Rio Grande; Filipe Branco, vereador de Rio Grande; além de Danilo Giroldo, reitor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg); e Lauro Barcellos, diretor do Complexo de Museus da Furg.

“Essa série de agendas tem como objetivo salientar as potencialidades da região sul, sobretudo do Porto de Rio Grande. Queremos unir forças e chegar a um caminho em que possamos evoluir em infraestrutura para aquela área, apostando em tecnologia e em novos projetos, pensando na retomada das atividades que trará desenvolvimento e geração de emprego e renda, beneficiando todo o Estado”, relatou o secretário Viana.

Um dos compromissos foi uma reunião, nesta segunda-feira (16/08), com Pedro Brancante, diretor executivo em exercício de Relacionamento Externo da Petrobras, e Cristiano Lavrone, gerente da área de projetos da estatal. Na ocasião, o grupo gaúcho apresentou as potencialidades do Estado ligadas à economia do mar e o interesse em fomentar o setor naval no município de Rio Grande, com a retomada das contratações.

Segundo Estima, “o Rio Grande do Sul está organizado e essa cadeia produtiva é importante para a geração de emprego. Estamos dando continuidade a um assunto já iniciado pelo governador Eduardo Leite e seguimos querendo verificar o melhor caminho para o Estado se inserir mais fortemente nesse mercado. Acreditamos na necessidade de ampliar investimentos em mão de obra e capacitação de pessoas, para poder retomar as contratações”.

“Entendemos que temos uma oportunidade pela frente, passando por transformações, nos adaptando para essa realidade, nos reinventando. O Rio Grande do Sul tem uma vocação, que é a economia do mar. Nós estamos atentos e nos colocando à disposição para poder voltar com aquilo que temos de mais importante: capital humano e infraestrutura”, garantiu o prefeito de Rio Grande.

De acordo com Cristiano, atualmente a regra para definição de conteúdo local – parte nacional dos bens e serviços adquiridos para atividades de exploração e produção no Brasil – deve ser de 25% e mais de 13 plataformas deverão entrar em operação em até cinco anos. Ele salientou que ampliar a competitividade é essencial para preparar a indústria gaúcha para esse novo mercado.

O superintendente dos Portos finalizou a reunião convidando a presidência da Petrobras para conhecer as instalações dos estaleiros no município de Rio Grande. Pela estatal também participaram do encontro de forma on-line Claudia Gomes, Márcio Henrique e Danilo Chaves.

Grupo tratou sobre o cenário da indústria naval no país e no mundo, novas tecnologias e possíveis projetos para o RS.
Grupo tratou sobre o cenário da indústria naval no país e no mundo, novas tecnologias e possíveis projetos para o RS. – Foto: Vanessa Trindade

Mais cedo, a comitiva do Rio Grande do Sul esteve reunida com o engenheiro naval Ivo Dorschak e com o ex-diretor da Petrobras e diretor da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval, Ronald Carreteiro. Na ocasião, o grupo tratou sobre o cenário da indústria naval no país e no mundo, novas tecnologias e possíveis projetos para o RS a curto, médio e longo prazo.

O encontro foi seguido por um almoço no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro. Os representantes gaúchos foram recebidos pelo governador Cláudio Castro.

Representantes gaúchos foram recebidos pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro
Representantes gaúchos foram recebidos pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. – Foto: Joel Vargas/ALRS

As agendas no Rio seguirão nesta terça-feira (17), com previsão de encontros com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Emgerpron, empresa pública nacional de gerenciamento de projetos navais.

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura

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