Mapa vai avaliar seguros oferecidos à cultura do trigo

Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizará uma videoconferência, às 15h, com o projeto Monitor do Seguro Rural, dedicada nessa edição ao trigo, com o objetivo de avaliar os produtos e serviços ofertados pelas seguradoras e propor melhorias. Esse trabalho será coordenado pelo Departamento de Gestão de Riscos do Mapa e terá a participação e o apoio das entidades representativas dos produtores rurais e de suas cooperativas, revendas de insumos, companhias seguradoras, resseguradoras, corretores, peritos e instituições financeiras.

O seguro agrícola de trigo é ofertado por 13 companhias de seguro habilitadas no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em todas as regiões produtoras, com maior destaque no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, seguidos por Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Em 2020, os resultados parciais de contratação demonstram aumento em relação ao ano passado, com 9 mil apólices em uma área segurada de 526 mil hectares e R$ 1 bilhão de valor segurado. “Os produtores de trigo beneficiados no programa tendem a aumentar, pois em final de julho ainda será computado mais um lote de apólices das culturas de inverno”, afirma o Secretário de Política Agrícola do Mapa, César Halum.

Plantio do cereal está quase concluído, diz Emater

O plantio do trigo está praticamente concluído no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater. As poucas áreas que faltam para terminar a semeadura do cereal estão nos Campos de Cima da Serra e Região Central. O predomínio de tempo seco e dias ensolarados na última semana permitiu avanços na semeadura, além de possibilitar a recuperação no desenvolvimento das lavouras e a realização de tratos culturais.

Na maioria das regiões, as lavouras apresentam boas condições. Nas áreas que foram implantadas mais cedo, como no Noroeste, algumas plantações já estão em floração. Em municípios que tiveram fortes precipitações no final de junho e início de julho, a alta umidade do ar e do solo, junto com a elevação da temperatura no último fim de semana, criou as condições para o surgimento dos primeiros focos de doenças foliares, como oídio e manchas foliares, e também para o aparecimento de pulgão, exigindo vistorias para avaliar a necessidade de controle.

Fonte: Jornal do Comércio

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