Lideranças políticas destacam pontos positivos do Brasil na crise atual
Lideranças da área agropecuária do Brasil têm destacados os pontos positivos do momento diante da crise da Coronavírus.
Dizem, que nessa inundação de notícia ruim, duas boas chegam da agricultura brasileira: a Conab confirmou que o país colherá a maior safra de sua história: 251,8 milhões de toneladas de grãos; e as exportações agrícolas em março de 2020 cresceram 13,3%, comparadas com março de 2019.
Segundo divulgou o secretario da Agricultura Ricardo de Gouveia, o Brasil ultrapassará os Estados Unidos na produção de soja, com estimados 122 milhões de toneladas, no milho, será superada a barreira dos 100 milhões de toneladas. Ambos os feitos eram inimagináveis até há pouco tempo. Quem mais cresceu, porém, foi à produção de amendoim: 25%.
Os principais alimentos básicos também subiram: trigo (5,4%), feijão (3,3%) e arroz (1,2%) asseguram o abastecimento interno. Alimento garantido no prato é a maior virtude da agropecuária brasileira, enfatiza.
Além dos cereais, os brasileiros são abastecidos com carnes (bovina, suína e aves), ovos, leite, frutas, hortaliças, óleos, peixes. Nesses ramos, predominam gêneros verde-amarelos. Nas incertezas da crise, temos a segurança alimentar. O mundo está comprando, cada vez mais, gêneros alimentícios do Brasil.
Mesmo enfrentando a pandemia do Coronavírus, ou talvez por isso mesmo, verifica-se aumento da demanda externa e interesse em novos acordos comerciais. Somente neste março de 2020, 8 países fecharam entendimentos para acesso aos produtos brasileiros. Destacam-se: Egito: certificou mais 27 frigoríficos de abate de frangos e miúdos de bovinos; a China liberou oito plantas de processamento de peixes (tilápia); a Indonésia vai comprar 20 mil toneladas de carne bovina; o Emirados Árabes quer importar ovos galados (fertilizados), para aprimorar a genética de suas aves; o Kwait retirou barreiras da carne bovina; a Argentina: vai importar embriões bovinos, sêmen suíno e carne de rã.
O secretario da Agricultura disse que em março de 2020, o agronegócio respondeu por 48,3% das exportações brasileiras. Na média do primeiro trimestre deste ano, a fatia do agro corresponde a 43,2% das vendas totais ao exterior. Conclui destacando que vêm do campo os dólares que pagam as importações do país.
Fonte: Fecoagro