Seminário sobre Plantas Medicinais é realizado em Mato Queimado, diz Emater/RS
Inserido em uma proposta de educação e promoção da saúde e do bem-estar, o Seminário sobre Uso de Plantas Medicinais reuniu a comunidade de Mato Queimado na semana passada (16), junto à Câmara Municipal de Vereadores. No evento, promovido pela Emater/RS-Ascar e pela Secretaria Municipal de Saúde, buscou-se a valorização do conhecimento em relação ao uso de plantas medicinais na região, bem como orientações sobre identificação e formas adequadas de aproveitamento.
Na pauta, procedimentos simples, mas importantes, de cultivo, coleta e armazenagem destas plantas, para garantir a qualidade e a estabilidade dos princípios ativos. “A orientação para uma utilização adequada, sem perda da efetividade dos princípios ativos localizados nas plantas e sem riscos de intoxicações por uso inadequado é fundamental, portanto, secretaria da Saúde e Emater de Mato Queimado uniram-se para disseminar esse conhecimento através de um grande encontro com profissionais e população em geral interessada”, destaca a extensionista social da Emater/RS-Ascar, Judite Fritzen.
Os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar palestra sobre o Relógio do Corpo Humano e plantas medicinais na valorização do conhecimento popular, conduzida pelos assistentes técnicos regionais da Emater/RS-Ascar, Lisete Maria Primaz e Jorge João Lunardi. O horto medicinal em formato de Relógio do Corpo Humano é uma prática baseada no ciclo circadiano, que preconiza que a energia vital percorre em um ritmo que a cada duas horas um órgão ou víscera diferente é beneficiado de forma mais intensa com o uso de determinadas plantas.
As orientações apresentadas durante a palestra devem contribuir para mobilizar a comunidade para o cultivo das mudas, que serão transplantadas a partir de setembro, para o horto de plantas medicinais e aromáticas em formato de Relógio do Corpo Humano. Apresentou-se, na oportunidade, o local onde será o horto, junto à área de lazer e à praça, na esquina das ruas do Comércio com a São José.
Fonte: Emater/RS