Segue bom o desenvolvimento do trigo no Estado, diz Emater/RS

De modo geral, as lavouras de trigo apresentam bom desenvolvimento e começam a entrar no chamado período crítico em razão de a cultura estar na fase de espigamento. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, nesta quinta-feira (12), 33% das lavouras do Estado encontram-se na fase de desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento do colmo), 47% na fase de floração e 20% delas na fase de enchimento do grão.


TRIGO

Nesta safra, a área estimada pela Emater/RS-Ascar para o cultivo do trigo é de 739,4 mil hectares. A área de cultivo de trigo no Rio Grande do Sul corresponde a 37% da área brasileira de plantio com o grão.


CANOLA

A área cultivada com canola no RS corresponde a 92,9% da área estimada para o Brasil pela Conab em agosto de 2019. A estimativa da Emater/RS-Ascar para o plantio de canola nesta safra é de 32,7 mil hectares, com rendimento médio de 1.258 quilos por hectare. Entre as lavouras do Estado, 24% delas se encontram na fase de floração, 58% na fase de enchimento do grão, 11% maduro por colher e 7% colhido.


CEVADA

A área cultivada com cevada no RS corresponde a 36,6% da área estimada para o Brasil pela Conab em agosto de 2019. O levantamento da Emater/RS-Ascar para a área implantada com a cultura no Estado é de 42,4 mil hectares, com rendimento médio de 2.073 quilos por hectare. Em 36% das lavouras, a fase é de desenvolvimento vegetativo, 43% delas estão em fase de floração e 21% na fase de enchimento do grão. De modo geral, o desenvolvimento das lavouras no Estado é considerado bom.


ALHO

Na região Nordeste, região administrativa da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, as lavouras de alho estão em estádio de desenvolvimento vegetativo. Não foi mais necessário usar irrigação nas lavouras. Produtores realizam tratamentos fitossanitários preventivos.


CEBOLA

Na região Nordeste, a cebola está em desenvolvimento vegetativo, evoluindo normalmente. Na região Sul, o transplantio desta cultura está praticamente finalizado, chegando a 98% da área. As lavouras já transplantadas seguem com bom desenvolvimento e estado sanitário satisfatório.


MANDIOCA

Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, produtores iniciaram o plantio da mandioca; no entanto, foi interrompido em virtude do excesso de chuva e será retomado em condições ideais para realização da atividade. Produtores seguem a colheita das lavouras.


BATATA

No Planalto Médio, as lavouras de batata estão em estádio de desenvolvimento vegetativo; evolução normal após as últimas chuvas. As geadas ocasionaram danos nas primeiras áreas plantadas que estavam em brotação ou em desenvolvimento vegetativo inicial, mas ainda não é possível dimensionar como esses danos virão a influenciar a produção.


FRUTAS CÍTRICAS

Na região do Vale do Caí, ao mesmo tempo em que a colheita das frutas cítricas se aproxima do final, nova produção começa a se formar com a floração das laranjeiras e bergamoteiras. Já foram colhidos 60% das frutas da bergamota Montenegrina e 25% do híbrido Murcott. A partir de agora, os citricultores que têm câmara fria começam a armazenar a fruta madura. Esta prática resguarda a fruta de qualquer evento climático prejudicial, como chuvas excessivas ou granizo, e conserva a fruta para comercialização quando terminar a colheita normal, período em que o valor recebido pelas frutas cítricas é maior.

Fonte: Emater/RS
Foto: Divulgação / Emater-RS

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