Pequenos laticínios debatem perspectivas para novos mercados na Expointer

Painel da Cadeia Láctea discutiu expansão de negócios para o mercado da China.

A Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) promoveu nesta quarta-feira (28), um debate para discutir alternativas de novos mercados para o setor, sobretudo o chinês. Para isso, esteve presente o presidente do Instituto Brasil-China, Sérgio Moras.

Na abertura, o presidente da Apil/RS, Wlademir Dall&39;Bosco, ressaltou que o Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor de leite do país. No entanto, o dirigente lembrou que a carga tributária do Brasil precisa baixar para viabilizar os custos de produção. “O governo comete um equívoco ao tributar a produção e não o consumo”, enfatizou.

Já o presidente do Instituto Brasil-China, Sérgio Moraes, lembrou que, nos últimos 70 anos, a China desenvolveu-se com muito trabalho combinado com forte ação governamental. Atualmente, 70% da população chinesa pertence às classes média e alta. Só na classe média, são 650 milhões de pessoas com renda per capita de US$ 50 mil por ano. “São praticamente quatro &39;Brasis&39; de alto consumo concentrado em 22 cidades”, destacou.

Neste sentido, Moraes ressaltou que há mercado na China, independente do porte do negócio. Devido ao mercado asiático gigantesco. O presidente do Instituto Brasil-China aconselhou os laticínios a colocar produtos inicialmente com valores mais elevados, direcionados às classes mais altas, para terem tempo de se estruturar visando no futuro atender com eficiência classes mais baixas.

Após o debate, a Apil/RS promoveu uma degustação de queijos de laticínios vinculados à Associação. A variedade envolveu os queijos Parmesão, Provolone, Mussarela e Colonial. Entre as marcas apresentadas estiveram a Kiformaggio, Duplex, Tche Milk, Sarandi, Friolack, Paladar da Serra, Mandaká, Frizzo e Rodeio.


Fonte: Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) 

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