Expointer 2019 recebe o Projeto Florescer – A Força Feminina do Agro, destaca Simers

Na próxima segunda-feira (26), Dia Internacional da Igualdade Feminina, às 14h, o Simers, em parceria com a empresa Verdes Vales, promoverá o Projeto Florescer – A Força Feminina do Agro, no auditório da Casa do Simers, na Expointer 2019. O evento contará com a palestra de Helena Brochado, especialista em feminilidade, e participações de Carolina Rossato, vice-presidente do Simers e diretora comercial da Semeato, e Marcela Marques, agrônoma e funcionária do Banco Santander. Mulheres selecionadas pela empresa Verdes Vales, que estarão presentes na ocasião, serão homenageadas e assistirão a depoimentos inéditos, em vídeo, de familiares destacando a importância delas nas suas empresas.

A mulher sempre foi parte relevante na promoção da segurança alimentar e nutricional das famílias, mas sua presença no agronegócio foi discreta por muito tempo. Agora, isso está começando a mudar. Hoje, um número cada vez maior de agricultoras, pecuaristas, executivas de empresas do setor, pesquisadoras e empreendedoras estão ocupando um papel de liderança no agronegócio. Só para se ter uma ideia, em 2015, metade dos 243 formandos da Esalq, a principal universidade de ciências agrárias do Brasil, foi do sexo feminino. Cresce a influência das mulheres no agronegócio, que avançam em postos de liderança e também estimulam o uso de tecnologia no campo.

Uma pesquisa realizada pela Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) ajuda a entender melhor esse movimento. O estudo entrevistou 862 mulheres, divididas em três categorias: antes da porteira (serviços que atendem a fazenda), dentro (produtoras em geral) e depois da porteira (atividades relacionadas ao comércio e industrialização). O ponto mais importante é que a maioria dessas empreendedoras do agro está em postos de liderança.

Em um ambiente ainda muito masculino, as mulheres enfrentam obstáculos. De acordo com a pesquisa, 74,2% afirmam já terem sofrido preconceito, mas 61,1% delas dizem não terem se intimidado com isso. Outro ponto abordado pela pesquisa foi o papel das mulheres na adoção da tecnologia no agronegócio. O estudo identificou que, com a maior participação feminina no setor, o agronegócio se tornou mais comunicativo e inovador.

A Abag também aponta que 20,1% das mulheres estão interessadas em aprender mais sobre o mercado de tecnologia.

A maioria das mulheres entrevistadas reside nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. A área de atuação com maior presença feminina é a agricultura, com 42% de participação, sendo as principais culturas soja, milho e hortifrúti. Depois vem a pecuária, com 25% das mulheres entrevistadas, agropecuária, com 20%, e agroindústria com 13%.

De 2006 para 2017 passou de 12% para 18% o número de produtoras rurais. Quase 1 milhão de produtoras rurais a mais no mercado, de acordo com o Censo Agropecuário.
Fonte: Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers) 

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