Diplomatas encerram visita ao Estado em indústria arrozeira e estância de vinhos
A abertura de mercados para a cadeia orizícola e a diversificação produtiva do agronegócio gaúcho marcaram o último dia de visitas dos adidos agrícolas e representantes de nove embaixadas ao Rio Grande do Sul, a convite da CNA. Nesta quarta-feira (3/4), a comitiva passou pela empresa de beneficiamento Coradini Alimentos e pela EstânciaA abertura de mercados para a cadeia orizícola e a diversificação produtiva do agronegócio gaúcho marcaram o último dia de visitas dos adidos agrícolas e representantes de nove embaixadas ao Rio Grande do Sul, a convite da CNA. Nesta quarta-feira (3/4), a comitiva passou pela empresa de beneficiamento Coradini Alimentos e pela Estância Guatambu, em Dom Pedrito, antes de retornar a Porto Alegre. No primeiro destino, a delegação conheceu o processo de industrialização do arroz em casca, desde a seleção e limpeza até o empacotamento. A internalização é de 6 mil toneladas ao mês, segundo os empresários Elio Coradini e Elio Coradini Filho. Eles destacaram ao grupo o potencial de exportação do produto em diferentes formatos e níveis de qualidade. Os embarques foram iniciados em 2004, para a Nigéria – mercado hoje inacessível por conta de taxas elevadas de importação. Atualmente, são 20 clientes, entre eles Burkina Faso e Chile, representados no encontro. “Queremos vender arroz e comprar fertilizantes do Irã”, sugeriu Coradini ao 2º secretário da embaixada do país, Mohsen Shahbazi. Os insumos seriam encaminhados aos mais de 200 produtores em regime de parceria. Outro mercado prioritário é a China. “Ainda estamos impossibilitados pela falta de um acordo fitossanitário”, disse Coradini Filho, em recado para o Itamaraty. Fechando a programação, a Estância Guatambu apresentou um projeto agrícola sustentável e bastante diversificado. A vinícola é inspirada em construções espanholas coloniais, a estrutura é 100% abastecida com energia solar (600 painéis instalados há três anos na propriedade), investe-se em captação e tratamento da água da chuva e os resíduos sólidos são reaproveitados em atividades como a ovinocultura, entre outros diferenciais. A Guatambu trabalha ainda com integração entre lavoura e pecuária – aliando a criação de gado de corte da raça Hereford e ovinos de carne com o plantio soja, arroz, milho e pastagens, além da vitivinicultura. O proprietário da Guatambu, Valter José Pötter, entende que a vinda de estrangeiros é benéfica para a região como um todo. “É uma região muito propícia para a diversificação, pelo clima e solo. Tem soja, arroz, milho, pecuária de corte, ovinocultura, fruticultura. Grande parte deles não conhecia esse potencial e, principalmente, a qualidade dos produtos. Tenho certeza que é o primeiro passo para futuros negócios”, avalia. A adida agrícola da Embaixada do Chile, Maria José Herrera, disse ter ficado feliz em conhecer um projeto voltado para a sustentabilidade e que entrega produtos de qualidade ao consumidor, com visão global. O conselheiro agrícola regional para assuntos sanitários e fitossanitários da Embaixada da França, Franck Foures, revelou admiração com o emprego fiel de técnicas típicas de seu país na produção de espumantes. Já o 2º secretário da Embaixada do Japão, Hiraku Ohta, disse que gostaria de ver vinhos gaúchos de qualidade “rapidamente” nos mercados do arquipélago. Após rodar pelos campos de soja, milho e gado de corte da fazenda, o grupo retornou a Porto Alegre, e de lá parte para Brasília na quinta (4/4). Para a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, a missão rendeu bons resultados. “Conseguimos, nesses três dias, ver um pouco de tudo: a qualidade dos produtos, a tecnologia que vem sendo usada, a adaptação de clima e solo para produzir soja, a integração com a pecuária, a exploração de um setor novo para a região, que é a vitivinicultura, e o investimento em serviços relacionados ao turismo”, conta. Todas essas questões fortalecem a imagem do agronegócio brasileiro no exterior, garante ela. “O agronegócio brasileiro sofre com muitos ataques. A melhor maneira de reverter essa percepção é simplesmente trazer essas pessoas e mostrar a eles a realidade do produtor. Causa um grande impacto e abre as portas para novos negócios, contatos e acordos de cooperação”. Clique aqui para ver fotos da noticia. Fonte: Imprensa Sistema Farsul Guatambu, em Dom Pedrito, antes de retornar a Porto Alegre.No primeiro destino, a delegação conheceu o processo de industrialização do arroz em casca, desde a seleção e limpeza até o empacotamento. A internalização é de 6 mil toneladas ao mês, segundo os empresários Elio Coradini e Elio Coradini Filho. Eles destacaram ao grupo o potencial de exportação do produto em diferentes formatos e níveis de qualidade. Os embarques foram iniciados em 2004, para a Nigéria – mercado hoje inacessível por conta de taxas elevadas de importação. Atualmente, são 20 clientes, entre eles Burkina Faso e Chile, representados no encontro. “Queremos vender arroz e comprar fertilizantes do Irã”, sugeriu Coradini ao 2º secretário da embaixada do país, Mohsen Shahbazi. Os insumos seriam encaminhados aos mais de 200 produtores em regime de parceria. Outro mercado prioritário é a China. “Ainda estamos impossibilitados pela falta de um acordo fitossanitário”, disse Coradini Filho, em recado para o Itamaraty.Fechando a programação, a Estância Guatambu apresentou um projeto agrícola sustentável e bastante diversificado. A vinícola é inspirada em construções espanholas coloniais, a estrutura é 100% abastecida com energia solar (600 painéis instalados há três anos na propriedade), investe-se em captação e tratamento da água da chuva e os resíduos sólidos são reaproveitados em atividades como a ovinocultura, entre outros diferenciais. A Guatambu trabalha ainda com integração entre lavoura e pecuária – aliando a criação de gado de corte da raça Hereford e ovinos de carne com o plantio soja, arroz, milho e pastagens, além da vitivinicultura. O proprietário da Guatambu, Valter José Pötter, entende que a vinda de estrangeiros é benéfica para a região como um todo. “É uma região muito propícia para a diversificação, pelo clima e solo. Tem soja, arroz, milho, pecuária de corte, ovinocultura, fruticultura. Grande parte deles não conhecia esse potencial e, principalmente, a qualidade dos produtos. Tenho certeza que é o primeiro passo para futuros negócios”, avalia.A adida agrícola da Embaixada do Chile, Maria José Herrera, disse ter ficado feliz em conhecer um projeto voltado para a sustentabilidade e que entrega produtos de qualidade ao consumidor, com visão global. O conselheiro agrícola regional para assuntos sanitários e fitossanitários da Embaixada da França, Franck Foures, revelou admiração com o emprego fiel de técnicas típicas de seu país na produção de espumantes. Já o 2º secretário da Embaixada do Japão, Hiraku Ohta, disse que gostaria de ver vinhos gaúchos de qualidade “rapidamente” nos mercados do arquipélago.Após rodar pelos campos de soja, milho e gado de corte da fazenda, o grupo retornou a Porto Alegre, e de lá parte para Brasília na quinta (4/4). Para a superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra, a missão rendeu bons resultados. “Conseguimos, nesses três dias, ver um pouco de tudo: a qualidade dos produtos, a tecnologia que vem sendo usada, a adaptação de clima e solo para produzir soja, a integração com a pecuária, a exploração de um setor novo para a região, que é a vitivinicultura, e o investimento em serviços relacionados ao turismo”, conta. Todas essas questões fortalecem a imagem do agronegócio brasileiro no exterior, garante ela. “O agronegócio brasileiro sofre com muitos ataques. A melhor maneira de reverter essa percepção é simplesmente trazer essas pessoas e mostrar a eles a realidade do produtor. Causa um grande impacto e abre as portas para novos negócios, contatos e acordos de cooperação”. |
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Fonte: Imprensa Sistema Farsul |