Defesa do setor deve ser feita no mercado externo, afirma ministra em homenagem na Frente Parlamentar da Agropecuária

Durante almoço na Frente Parlamentar da Agropecuária, onde foi incluída sua foto na galeria de ex-presidentes, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), disse que o setor precisa estar preparado para fazer sua defesa no mercado internacional, onde muitas vezes sofre ataques em função do espaço que passou a ocupar. “Nós temos que estar preparados para fazer a defesa, a Comissão de Agricultura principalmente, a do Meio Ambiente, de Seguridade, enfim, onde a gente puder, até porque é um setor que carrega a economia do país”.

“Vamos trabalhar firmemente pela educação dos pequenos produtores rurais que precisam saber utilizar insumos e equipamentos, já que são os principais prejudicados quando não sabem utilizá-los. O ministério está criando uma ação na Secretaria de Defesa Agropecuária para isso, para que se tenha um programa, convênios com universidades e com o ‘sistema S’ para disseminar boas práticas agrícolas”, destacou Tereza Cristina.

Sobre o Plano Safra, a ministra disse que quer torná-lo conhecido o mais rápido que puder. “O plano tem preocupado muito os produtores. Nós vamos brigar até o último minuto. Não vamos diminuir o valor neste ano, vamos aumentar o seguro. O orçamento é curto, mas não podemos tirar dinheiro de quem produz, de quem está dando resultados para o país. E agora o que se quer é lançar, o mais rápido possível, porque aí as pessoas podem se planejar, ter previsibilidade. Enfim, isso traz uma tranquilidade ao setor”.

A ministra lembrou ainda ter falado sobre o assunto durante viagem a Londrina (PR), na véspera. “Eu disse ontem e vou repetir aqui para que não haja mal-entendido: que bom se a gente não tivesse que fazer Plano Safra ou se fosse um plano por cinco anos. Todos os anos tem essa agonia, essa discussão. Poderia ser revisto a cada cinco, com um gatilho de aumento com juros compatíveis e crédito para todos aqueles que precisam. Esse é o mundo ideal e temos que chegar lá. Mas não sou contra o Plano Safra de forma alguma. O que nós precisamos é ter uma base maior para ampliar o crédito para esse setor. Hoje ele é muito pequeno, tanto que em novembro do ano passado não havia mais dinheiro”.

Fonte: MAPA

Foto: Mapa/Guilherme Martimon

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